Desbridar a pele necrosada do ensinante: o cansaço do corpo
Erivan Elias Silva de Almeida 1, Erni Soares Azevedo Junior 2, Ieda Maria Giongo 3, Morgana Domênica Hattge 4, Edgar Henrique Hein Trapp 5.
Resumo
Este texto procura esclarecer o processo do adoecer psíquico que o profissional da ensinagem sofre para atingir os objetivos particulares e desejáveis em função da cobrança de uma sociedade pujante atual. Como base literária, debruçamo-nos em uma aproximação às discussões filosóficas de Byung-Chul Han (2017) que explora em sua literatura sobre a sociedade do cansaço, ainda que de forma midiática, o quanto o sujeito está passível desenvolver patologias promovidas por reações hiperativas, culminando muitas vezes em uma síndrome de Bournout, no auto desejo de encontrar o seu “eu ideal”. Ressalta-se que o resultado obtido no artigo foi o de questionar o quanto é insipiente afirmar que todos os profissionais do ensino conseguem atingir os objetivos propostos por esta sociedade do desempenho sobre um corpo e uma sociedade cansada.
Palavras-chave
Referências
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NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. São Paulo, Companhia das Letras, 2011.
Submetido em:
18/07/2020
Aceito em:
18/08/2020
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